Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

Centro Cultural e Templo dos Orisá Egbe Ifá Ire


Rating: 2.9/5 (1301 votos)




ONLINE
1





Olá!

Comunidade da religião dos orixás ou não  a (ACAD) É UM NUCLEO REGIONAL é um local onde desenvolve a proteção básica, centro de referencia  social na oferta de serviço continuados  de proteção cultural, religiosa e porteção social básica. Onde esta localizada na,

RUA: DESEMBARGADOR GASTÃO MACEDO 118 PRAÇA SECA -RJ

TEL: (21) 24257432

Email: paulodesu@yahoo.com.br / pauloganga2014@gmail.com

Acad é uma organização não governamental, uma porta  de entrada dos usuários à rede de proteção cultural, religiosa e proteção social básica.

Total de visitas: 277470
Orisá Osumaré

OXUMARÉ


 

Oxumaré (serpente, arco-íris) é a servidora de Xangô e o seu trabalho é o de recolher as águas

caídas sobre a Terra durante as chuvas.

É a manifestação do conflito natural, é a manifestação do conflito e da união (DÃ).

Tem sua representação na pororoca, junto com Iemonjá e Oxum, e no

arco-íris. É o Orixá da riqueza.

PERSONALIDADE: temperamento desconfiado, falsos, retraídos quando é conveniente, observadores,

alegres, trazem a transformação a beleza e a fartura, com o sucesso tornam-se generosas.

PAÓ: Igual a Oxum.

SAUDAÇÃO: “Arrobobôia, Tiuaraça Bessém!”.

DIA: Sábado.

CORES: Verde e amarelo, além das que compõe o arco-íris.

ANIMAIS: Bode, cabra, frangos e galinha d`angola.

Oxumaré ou Oxumarê, é a energia das cores, da luz do sol após as chuvas, o arco-íris, e por isso

mesmo associado às serpentes, que sao muito coloridas e poderosas.

Conta o mito que apesar de tudo que houvera com Obaluaiê, Nanã e Oxalá tiveram outro filho. Este era

Oxumarê. Contudo, como novamente eles haviam desobedecido os preceitos de Orunmilá, Oxumarê

nasceu sem braços e sem pernas, com a forma da serpente, rastejando pelo terra, e ao mesmo tempo

de homem. Mais uma vez decepcionada, Nanã abandonou Oxumarê.

Oxumarê entretanto possuía grande capacidade adaptativa e, mesmo sem membros para locomoverse,

aprendeu a subir em árvores, a caçar para comer, a colher as batatas doces de que tanto gostava,

a nadar e possuía imensa astúcia e inteligência.

Orunmilá, o deus da adivinhação do futuro admirando-se e apiedando-se dele tornou-o um orixá belo,

de sete cores de luz, encarregando-o de levar e trazer as águas do céu para o palácio de Xangô. É

Oxumarê portanto quem traz as águas da chuva e é a ele que se pede que chova.

Como seu percurso era longo, Oxalá, seu pai, fez com que ele tomasse a forma do arco-íris quando

tivesse esta missão a realizar. Com as águas da chuva, Oxumarê traz as riquezas ao homens ou a

pobreza. Oxumarê vive com sua irmã Ewá no fim do arco-íris.

Número: 10

Cor: as do arco-íris

Dia da semana: quinta-feira

Símbolo: Dã. (ma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação)

Comida: batata doce

Saudação: Arroboboi Oxumarê!

OXUMARÉ ("aquele que se desloca com a chuva e retém o fogo nos seus punhos" )

Orixá andrógino, cuja função principal é a de dirigir as forças que produzem movimento, ação e

transformação. Por ser bissexual, tem uma natureza dupla; é representado na mitologia daomeana por

uma cobra e o arco-íris, que significam a renovação e a substituição.

Durante seis meses é masculino, representado pelo arco-íris e tem como incumbência levar as águas

da cachoeira para o reino de Oxalá no Orum (céu). Nos outros seis meses, Oxumaré assume a forma

feminina, e nessa fase, seria uma cobra que vez ou outra se transforma em uma linda deusa chamada

Bessém.

A dualidade de Oxumaré faz com que ele carregue todos os opostos e antônimos básicos dentro de si:

bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo.

Como uma cobra, morde a própria cauda formando o símbolo ocidental do Orobóros, gerando um

movimento circular contínuo que representaria a rotação da Terra e próprio movimento incessante dos

corpos celestes no espaço. Nas lendas, aparece sempre como filho de Nanã e Oxalá.

No Brasil, seus iniciados usam o brajá, um longo colar de búzios trabalhados de maneira a parecerem

as escamas de uma serpente. Durante sua dança, o iaô aponta os dedos para cima e para baixo,

alternadamente indicando os poderes do céu e da terra. Em algumas regiões é cultuado como deus da

riqueza, simbolizado por uma grande cunha entre seus apetrechos de culto.

Oxumaré está presente nas negociações, no pagamento das contas, no recebimento de um prêmio, na

compra, nos negócios envolvendo gastos, lucros e despesas. Está presente nos bancos, nas

financeiras, enfim, nos lugares em que se manuseia dinheiro

É o Orixá da riqueza (material e espiritual). Está associado ao ciclo vital, símbolo de continuidade da

vida. É representado por uma serpente, que, rastejando sobre a Terra, desenhou vales e rios.

É o Orixá que controla e regula os movimentos celestes. Simboliza a atividade, a continuidade e a

permanência. Sua comunicação com os homens é expressa pelo arco-íris, o que revela as suas

múltiplas funções. Leva água dos mares, transformando-a em chuva, trazendo o raio e o trovão à

Terra, garantindo a fertilidade e o crescimento dos elementos da natureza. Por isso se diz: Àróbò vo yi!

Aquele que vai, dá a volta e continua!

Oxumaré, na cultura yorubá é filho de Nana e Oxalá, entre os africanos que trouxeram este culto para

o Brasil, Oxumaré é Rei da Nação Jeje, onde recebe o nome de DAN, BESEN ou DANGBÉ. Por se Orixá

da continuidade, tem como representação uma serpente engolindo o próprio rabo.

Oxumaré, por estar ligado a terra e as águas, já que reside nas profundezas do oceano, é o dono das

riquezas escondidas nas florestas, nas entranhas da terra e nos fundos dos mares. É também dono das

pedras preciosas, do ouro, do coral, do sègi, que vem a ser os excrementos que deixa no mundo.

Oxumaré é o Orixá de todas as coisas compridas: das extensas palmeiras e do cordão umbilical (que

deve ser enterrado aos pés da palmeira para assegurar vida longa e próspera ao recém-nascido). Uma

das características dos filhos de Oxumaré, são pessoas que tendem à renovação e à mudança.

Periodicamente mudam tudo em sua vida (de maneira radical): mudam de casa, de amigos, de

religião, de emprego; vivem rompendo com o passado e buscando novas alternativas para o futuro,

para cumprir seu ciclo de vida: mutável, incerto, de substituições constantes.

São magras como a cobra, possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar, mas não enxergam,

se prendem a valores materiais, ostentando riquezas; são orgulhosas, exibicionistas, mas também

generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém.

QUALIDADES

KETU

EFERIN: Vem ao barracão com ade em palha da costa, com as 7 cores do arco-íris, usa também uma

couraça de metal, de várias cores e duas serpentes em estanho.

EBASUN: Ao lado de Obaluaê, tendo na mão direita uma cobra e na esquerda um espadim, como o

desenho abaixo:

Obs: Esta qualidade é assentada fora de casa.

EJO: É feita fora de casa, é terrível

KAFORIDAN: É velho, pai de Dan (A serpente encantada) e está ligado a fertilidade

JEJE

DAN: Vodun velho

BESE: Rei do Jeje – fêmea

DANCILÉ:

DANBAGLÁ: Cultuado também no Haiti, está ligado a bruxaria

DANGBÉ: Se veste de branco, come cabritos brancos, usa 2 cobras imersas no azeite de dendê/azeite

doce. É macho

AYDOWEDO: É fêmea

COR: Verde, amarelo, preto e amarelo, Jeje: preto, amarelo com sègi

COMIDA: Isu(inhame), batata doce, egbo bem mole, acaçá, omolocun (ovos cozidos, cortados em

rodelas e fritas no azeite doce), acarajé, folha de mostarda frita no azeite de dendê com camarão seco,

pipoca, quiabo, banana da terra frita no azeite de dendê, feijão fradinho, feijão preto, egbo, camarão

seco, azeite de dendê e azeite doce, farofa de ovos, sai como ebó: salada de frutas com mel, pipoca no

azeite doce e dendê

DIA DA SEMANA: Terça-feira

DATA: 24 de agosto

FOLHAS:

Iroko Pente de Oxumaré

Parietária Mutamba

taioba Golfo redondo de Nanã

Mariazinha

BEBIDAS: Aluá, água

ILEKÉ: Brajá ou Barajá

METAL: Estanho, bronze, ferro

PARTE DO CORPO: Espinha dorsal, sistema nervoso e sistema neurovegetativo

SÍMBOLOS: Ojá em forma de serpente, 2 ibiri em forma de cobra, 2 cobras em estanho, usadas nas

mãos

SACERDOTE: Podem ocupar qualquer cargo

TOQUE: Bravun, Opanijé, Avania, Dahomé

SAUDAÇÃO: ARO BO BOI ou ARO MO BOI

Oxumaré era, antigamente, um adivinho (babalaô). O adivinho do rei Oni. Sua única ocupação era ir ao

palácio real no dia do segredo; dia que dá início à semana, de quatro dias, dos iorubás. O rei Oni não

era um rei generoso. Ele dava apenas, a cada semana, uma quantia irrisória a Oxumaré que, por essa

razão vivia na miséria com sua família.

O pai de Oxumaré tinha um belo apelido. Chamavam-no "o proprietário do chale de cores brilhantes".

Mas tal como seu filho, ele não tinha poder. As pessoas da cidade não o respeitavam. Oxumaré,

magoado por esta triste situação, consultou Ifá. "como tornar-me rico, respeitado, conhecido e

admiradopor todos?" Ifá o aconselhou a fazer oferendas. Ele disse-lhe que oferecesse uma faca de

bronze, quatro pombos e quatro sacos de búzios da costa.

No momento que Oxumaré fazia estas oferendas, o rei mandou chama-lo. Oxumaré respondeu: "Pois

não, chegarei tão logo tenha terminado a cerimônia." O rei, irritado pela espera, humilhou Oxumaré,

recriminou-o e negligenciou, até, a remessa de seus pagamentos habituais. Entretanto, voltando à sua

casa, Oxumaré recebeu um recado: Olokum, a rainha de um país vizinho, desejava consultá-lo a

respeito de seu filho que estava doente. Ele não podia manter-se de pé. Caía, rolava no chão e

queimava-se nas cinzas do fogareiro.

Oxumaré dirigiu-se à corte da rainha Olokum e consultou Ifá para ela. Todas as doenças da criança

foram curadas. Olokum, encantada por este resultado, recompensou Oxumaré. Ela ofereceu-lhe uma

roupa azul, feita de rico tecido. Ela deu-lhe muitas riquezas, servidores e um cavalo, sobre o qual

Oxumaré retornou à sua casa em grande estilo. Um escravo fazia rodopiar um guarda sol sobre sua

cabeça e músicoa cantavam seus louvores.

Oxumaré foi, assim, saudar o rei. O rei Oni ficou surpreso e disse-lhe: "Oh! De onde vieste? De onde

sairam todas estas riquezas?" Oxumaré respondeu-lhe que a rainha Olokum o havia consultado. "Ah!

Foi então Olokum que fez tudo isto por voce!" Estimulado pela rivalidade, o rei Oni ofereceu a Oxumaré

uma roupa do mais belo vermelho, acompanhada de muitos outros presentes. Oxumaré tornou-se,

assim, rico e respeitado. Oxumaré, entretanto, não era amigo de Chuva. Quando Chuva reunia as

nuvens, Oxumaré agitava sua faca de bronze e a apontava em direção ao céu, como se riscasse de um

lado a outro. O arco-íris aparecia e Chuva fugia. Todos gritavam: "Oxumaré apareceu!" Oxumaré

tornou-se, assim, muito célebre. Nesta época, Olodumaré, o deus supremo, aquele que estende a

esteira real em casa e caminha na chuva, começou a sofrer da vista e nada mais enxergava. Ele

mandou chamar Oxumaré e o mal dos seus olhos foram curados. Depois disso, Olodumaré não deixou

mais que Oxumaré retornasse a Terra. Desde esse dia, é no céu que ele mora e só tem permissão para

visitar a Terra a cada três anos. É durante estes anos que as pessoas tornam-se ricas e prósperas."

Oxumare é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos

seus empreendimentos e que não medem sacríficios para atingir seus objetivos. Suas tendências à

duplicidade podem ser atribuídas à natureza andrógina de seu deus. Com o sucesso tornam-se

facilmente orgulhosas e pomposas e gostam de demonstrar sua grandeza recente. Não deixam de

possuir certa generosidade e nçao se negam a estender a mão em socorro àqueles que dela

necessitam.

ESSABAS DE OXUMARÉ:

Folha de café

Oriri (alfavaquinha de cobra)

Jibóia

Folha de Iróko – Iróko

Parietária, brotozinho – Monan

Taioba – Bala

Cajá – Jamin

Pente de Òsúmaré – Aberê-ejó

Mutamba – Aferê

Rama de leite – Obô

Golfo redondo do monam – Exibatá

Jarrinha – Jacomijé

Folha de neve branca, cana-de-brejo – Timim

Mariazinha – Peculé

Papinho-de-peru – Tolu-tolu

ÒSÙMÀRÈ

PENTE DE OXUMARÉ; MARIAZINHA; LÍNGUA DE VACA; INGAZEIRO;

MARÉ; GRAVIOLA; CAVALINHA; BATATA DOCE; ALTÉIA;

ALCAPARREIRA; ANGELICÓ; CANA DO BREJO; COQUEIRO DE VENUS;

ERVA DE PASSARINHO; MUTAMBA; PARIETÁRIA; RAMA DE LEITE;

TAIOBA BRANCA; FOLHA DE CAFÉ; ORIRI; JIBOIA; DORMIDEIRA

LENDA DE OXUMARÉ (BESSÉM):

Oxumaré era jovem e dotado de muita inteligência.

Um certo dia Oloôkun, Senhor dos Oceanos, a procurou para saber

onde poderia encontrar pedras preciosas. Oxumaré pensou por alguns

minutos, e disse à Oloôkun que se ele quisesse descobrir o local teria que

lhe dar antes seis mil búzios.

Oloôkun deu-lhe os búzios e, logo em seguida, Oxumaré apontou para o mar, dizendo que antes

de chegar ao fundo ele encontraria tais pedras preciosas.

Oloôkun deslumbrado com as pedras, além dos seis mil búzios, deu a Oxumaré a capacidade de

se transformar em serpente e poder chegar ao céu com sua cabeça, com o rabo permanecendo na

terra.

Oxumaré com tal poder, esticou-se toda e foi ao céu consultar Olorum, levando consigo seis mil

búzios.

Oxumaré chegando ao céu, reverenciou Olorum e pediu que lhe desse a capacidade de dobrar

tudo aquilo que possuía. Olorum aceitando seu pedido, dobrou os seis mil búzios em doze mil.

Retornando a Terra Oxumaré passou a atender à todos os Orixás, pois detinha o poder de

multiplicar as coisas,logo em seguida, transformou-se em conselheiro inseparável de Xangô.

LENDAS DE OXUNMARE

Oxunmare, filho de Nanan e Orixalá, recebeu de Olorun uma missão muito especial e importante

para dar continuidade ao processo de criação e renovação da natureza. Sua tarefa consistia em

carregar, dentro de suas cabaças, toda água da Terra de volta para o céu. Era uma tarefa árdua e

interminável, pois, nem bem ele enchia as nuvens, a água já começava a escorrer, molhando tudo

novamente.

Ele não tinha tempo a perder, mas, numa dessas viagens, parou para olhar a Terra e viu um

imenso lugar, onde tudo era extraído da lama. Estava faltando alguma coisa para dar mais alegria ao

lugar.

O próprio Oxunmare já tinha colocado em movimento todos os seres criados, como Olorun havia

ordenado, mas ainda não bastava, tudo parecia muito igual e sem vibração.

Ele resolveu, então, pedir a Deus que o ajudasse a encontrar uma maneira de trazer mais

felicidade para a Terra, e Olorun concedeu a ele a realização desse desejo.

Quando estava carregando água, sem querer, deixou cair algumas gotas pelo caminho. De

repente, formou-se um arco colorido, de uma beleza incrível.

Aquele arco mostrava as cores do universo, e, através dele e de suas infinitas combinações,

Oxunmare poderia colorir toda a Terra com diversos matizes, tornando-a mais alegre e vibrante.

A partir de então, formou-se uma aliança entre Deus (Olorun) e os seres criados, que sempre

poderia ser vista quando as águas do céu encontrassem a luz do sol.

O arco-íris tornou-se, também, símbolo desse Orixá, que gosta de movimento e harmonia em

todas as coisas.