PREVISÕES PARA 2013

POR PAI PAULO D’ÈSU – IFÁ IRETE KOBARA

ILÀ ASÉ IBÁ ILEGBÁ

Ano regido por Sangô representando a ira de Olodumare para aquele que faltarem com a verdade em sua previsões sociai e religiosa. Osun e Oya vêm na regência de Sango, senhor do fogo e das tempestades. Osum divindade da beleza, da maternidade  Oya senhora do tempo (ventos), mãe dos nove orun. Cobraram responsabilidades e comprometimento com a ética sócia e religiosa. Oxun exigira mais obrigação de  seus Omo (filho). Por banalização do culto muitos de seus líderes sofreram cobraça de seus orisá e dos orisas regente, tendo seus caminhos fechado.

Temos o Odu regente desse ano de 2013 OTURA MEJI é o décimo terceiro Odu na ordem de chegada de Ifá, sendo conhecido também como Otuwa entre os nagôs, termo que, em yorubá, significa: "Tu estás de volta".

Entre os fon é conhecido como "Tula Meji" ou "Otula Meji".

O termo "otura" em yoruba evoca a idéia de separar, apartar e outro nome pelo qual é muito conhecido, é "Alafia".    

Este Odu representa a metade do corpo do inimigo , significa nascimento, nesse Odu nasceram: as disputas, a igualdade, a fraternidade, o bramido do mar. Temos nesse caminho (nasceram) Obatalá, Elegbara, Oduduwa, Aje Xaluga, Orunmilá Naná, e Xangô.

As falhas nesse caminho caracterizada por banalizar a religião será punido por um deslocamento dos Orisás  que vem nesse caminho.

 Evite comer: carne de coelho, de porco, de galo, de tartaruga, milho assado, inhame pilado, polvo, fazer uso de tabaco, ingerir bebidas alcoólicas e portar qualquer tipo de arma branca. Ajude o próximo para alcançar a riqueza (saúde, paz, prosperidade, amor etc), evite entrar em osogbo (negativo), pois caso esteja em (OSOGBO IKU)  a reversão  será quase imposivel.

Agradeça o bem que lhe fazem e nunca esqueça de quem o ajudou. Sango esse ano funcionara como um verdadeiro pai assinala grande proteção a quem usar da religião onestamente. Esse ano  a desobediência terá uma cobrança eficaz.

É bom Coloca-se no telhado da casa uma cabaça com ekó e ewe dundun embrulhada com pano vermelho. Despacha-se no sétimo dia. E bom fazer ebó para que os obstáculos de seu caminho desapareçam.   

Digo, considerar que a vida é determinada por modificações, a falta de experiência é um termo totalmente natural, por isso é importante estudar Ifá sempre. o amadurecimento decorre com o tempo, propriações devem ser feitas a Ori e Esu para que os idéias não se percam. O recomeço (Principio) dentro do culto a Orisa e Ifá. Uma boa hora para fazer uma viaje seja a lazer ou negócio, lembrando sempre que para não poder perder o potencial, Ifa deve ser sempre consultado. Esu e Ori devem ser cuidados para ter uma energização mais concentrada, porque Seu tem o poder da fala e Ori do equilíbrio individual e uso do oti(gin) ou Emú(bebida favorita de Ogun) para Ogun satisfazer suas viagens e não encontrar a Ikú(morte).

É orientada a pessoa cuidar de sua Orisa Orí (Orisa da mente) para que ela possa enxergar coisas boas da vida, e fazer seus respectivos ebós descritos por Ifá. Permita-lhe sempre estar em dia (cultuando) com Orisa Esu e Ogun, estes são um dos Orisa mais venerados do panteão yorubá, mais indicados para que a pessoa esteja privilegiada de tudo que está a sua volta ou, que esta por vir.

Busque uma orientação antes de fazer qualquer coisa!

Este Odu proíbe Mentir, agir com desonestidade, comer (beber) comidas (bebidas) cruas, trair, faltar com respeito às pessoas, gerar polêmicas, insistência, nervosismo, paranóia, infidelidade, pensamentos maléficos, aproveitar de outrem, vestir-se inadequadamente.

A filosofia dos povos Yòrúba é que todos os humanos têm Ayanmo (manifesto do destino) a pessoa chega a se tornar um espírito junto com Olódùmarè (Olòrún, o criador divino e fonte de toda a energia). Como tal, o destino da pessoa está nas "mãos" dela mesma. Para atingir a transcedencia e destino dentro do Òrún-Réré (reino espiritual desses que fazem bem e coisas benéficas), o Orí-Inu da pessoa (consciência espiritual no reino físico) deve ser elevado para unificar com o Iponri da pessoa (Orí Òrún). Esses que deixam de melhorar são destinados para Òrún-Apadi (reino espiritual dos abandonados). Vida e morte são ciclos de habitação em um corpo físico enquanto os reinos espirituais o espírito da pessoa evolui para transcendência. 

Para a maioria das pessoas, iwapele (cultura equilibrada-carater), meditação e reverência sincera fortalecem o Orí-Inu da pessoa suficientemente. A pessoa é capaz a clamar uma gbadúra (reza) para apoio dos Egungun (os antepassados elevados da pessoa) ou o Orí-Òrún para aplicação do Odu (conhecimento de todas as idades) para o benefício da pessoa. Esses com motivação forte para manipular destino podem consultar o Odu por Ifá (ciências de adivinhação) e oferecer ebò (oferenda), invocando o Odu diretamente, é exigido cuidado a assegurar alinhamento de pensamento e ação. O Odu ou traz em movimento do Orísà (forças benevolentes ou angelicais) ou Ajè (forças malévolas ou endiabradas). Toda a comunicação com o Òrún é energizada invocando Àsé (a essência de Olódùmarè que dá vida a tudo). Àsé é entregado por Elégbara (Esu, o mensageiro divino) quem, sem distorção ou parcialidade para bem ou para mal, negocia comunicação ao Òrún e navega a forças do Òrún ao Ayé.