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Centro Cultural e Templo dos Orisá Egbe Ifá Ire


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Olá!

Comunidade da religião dos orixás ou não  a (ACAD) É UM NUCLEO REGIONAL é um local onde desenvolve a proteção básica, centro de referencia  social na oferta de serviço continuados  de proteção cultural, religiosa e porteção social básica. Onde esta localizada na,

RUA: DESEMBARGADOR GASTÃO MACEDO 118 PRAÇA SECA -RJ

TEL: (21) 24257432

Email: paulodesu@yahoo.com.br / pauloganga2014@gmail.com

Acad é uma organização não governamental, uma porta  de entrada dos usuários à rede de proteção cultural, religiosa e proteção social básica.

Total de visitas: 276070
Náná

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Naná


 

 

 

 

Aqui mostra-se um outro lado de Nanã, que muitas vezes é esquecido. Todos a conhecem como

a senhora dos lagos, pântanos e da lama, deixando assim, de falar da sua participação na purificação

astral. È considerada uma das Deusas mais antigas, por isso, responsável pela ordenação do Aiyê e do

Orum.

PERSONALIODADE: Dignidade, agem impensadamente, bravas, gentis, quando a situação lhes

favorece, ranzinzas, gostam de criança, exibicionistas, dengosas, educa os filhos com dengo,agem com

segurança e majestade, são sábias, são lentas no cumprimento do seu dever e vivem sempre rodeadas

de pessoas.

FILIAÇÃO: A própria criação.

PAÓ: 7 batidas de palmas lentas, na frente da esquerda para a direita, e as três de reverência,

seguindo-se o adobale.

SAUDAÇÃO: “Saluba Nanã-Buruquê!”.

DIA: Sábado e Domingo

Nanã é a lama primordial, o barro, a argila da qual sao feitos os homens. Dela saem seres perfeitos e

imperfeitos, modelados por Oxalá e cuja cabeça é preparada pelo sensível Ajalá.

Dizem os mitos que antes de criar o homem do barro, Oxalá tentou criá-lo de ar, de fogo, de água,

pedra e madeira, mas em todos os casos havia dificuldades. O homem de ar esvanecia; não adquiria

forma. O de fogo, consumia-se, o de pedra era inflexível e assim por diante. Foi então que Nanã se

ofereceu a Oxalá, para que com ela criasse os homens, impondo, contudo, a condição de que quando

estes morressem fossem devolvidos a ela.

Sendo o barro, Nana está sempre no principio de tudo, relacionada ao aspecto da formação das

questões humanas , de um indivíduo e sua essência.

Ela é relacionada também , freqüentemente, aos abismos, tomando então o caráter do inconsciente,

dos atavismos humanos. Nanã tanto pode trazer riquezas como miséria. Está relacionada, ainda, ao

uso das cerâmicas, momento em que o homem começa a desenvolver cultura. Seja como for, Nanã é o

princípio do ser humano físico. E assim é considerada a mais velha das iabás (orixás femininos).

Dizem os mitos que nunca foi bonita. Sempre ranzinza, instável, sua aparência afastava os homens,

que dela tinham medo.

Nanã, teve dois filhos com Oxalá: Obaluaiê e Oxumarê (a terra e o arco-íris) e uma filha, Ewá, que

teria nascido de uma relação entre Nanã e Oxóssi, ou ainda, entre Nanã e Orunmilá, conforme o mito.

Como já vimos nos mitos de Obaluaiê e Oxumarê, ela os gerou defeituosos, por ter quebrado uma

interdição e mantido relações sexuais com Oxalá, marido de Iemanjá. Abandonou a ambos, que foram

criados por outros orixás, e acabou sozinha quando Ewá, para fugir de um casamento que sua mãe lhe

impingia, fugiu de casa para morar no horizonte entre o céu e o mar.

Alguns mitos dizem que ela é também a mãe de Iansã, os ventos, e que foi expulsa de casa para não

matar sua mãe, a lama, ressecando-a.

Nanã sempre esteve em demanda com Ogum, que amava muito sua mãe Iemanjá, tomando partido

desta na disputa que se estabeleceu entre elas pelo amor de Oxalá.

Ogum muitas vezes tentou se apoderar dos territórios lamacentos de Nanã sem, no entanto, conseguir.

Como diversão, Ogum gostava de provocar a orixá, que exigia de Oxalá que este fosse castigado, sem

nunca ter conseguido, pois Ogum tinha fama de justo. Tantas vezes Ogum irritou Nanã que ela não

recebe nenhuma oferenda feita ou cortada com objetos de metal e mesmo o sacrifício de animais feito

em sua homenagem deve ser feito com faca de madeira ou coberta por um pano.

Cor : roxo ou lilás

Número: 15

Comida: mostarda

Símbolo: ibiri (conhecido como " vassoura de Nanã, um instrumento de palha com elementos mágicos

dentro, semelhante ao usado por Obaluaiê, com a qual Nana varre a terra)

Dia da semana: segunda-feira

Saudação: Saluba!

NANÃ (originalmente Néné / Nana / Nanã)

Nanã, chamada também Nanã Burucu, Nanã Buruquê, é de origem Jeje, da região de Dassa Zumê e

Savê, no Daomé, hoje conhecida como República de Benin.

A mais temida de todos os orixás, a mais respeitada, a mais velha, poderosa e séria. Está associada à

maternidade. Teria o poder de dar a vida e forma aos seres humanos, por isso é também considerada

orixá da fecundação e dos primórdios da criação. Ela é a deusa dos pântanos, da morte (associada à

terra, para onde somos levados), transcendência.

Entre o mundo dos vivos e dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a

morte. Sua regente: Nanã. Senhora e geradora da morte (Iku).

Seus cânticos são súplicas para que leve Iku para longe, para que a vida seja mantida. É a força da

natureza que o homem mais teme. Ela é senhora da passagem desta vida para outras, comandando o

portal mágico, a passagem das dimensões.

Nanã está presente nos lamaçais, pois nasceu do contato da água com a terra, formando a lama,

dando origem a sua própria vida. Na África, é chamada de Iniê, e seus assentamentos são salpicados

de vermelho. Ela é a chuva, a garoa, a tempestade. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu

elemento; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.

Nanã é a mãe de Obaluaiê. Tratou sempre de si e de seu filho de forma nobre, nunca se metendo ou

preocupando com o que as outras pessoas faziam da própria vida. Ogum travou batalha com Nanã pelo

direito de passar por suas terras. Por ser um forte e valente guerreiro, não admitia em pedir licença a

uma "velha" para entrar em seus domínios. Diante dos perigos do pântano e da ira de Nanã, foi

obrigado a bater em retirada tendo que achar outro caminho, longe das terras de Nanã. Esta, por sua

vez, aboliu o uso de metais em suas terras. E até hoje, nada pode ser feito com lâmina de metal para

ela

NANÃ BURUQUÊ

Nanã é a deusa da morte e seu culto não é popular no Brasil. Ainda hoje há temor, por parte de alguns

sacerdotes, de iniciarem os Omo Nanã. Preferem iniciar seus filhos nos cultos de Omulú/Obaluaê e

assentar Nanã, porém, a rigor, não se inicia homens no culto de nanã, por ser o órgão genital

masculino o maior Exó de nana.

Nanã acompanha seus mortos até a desintegração total e está sempre acompanhada de Egun,

assemelhando-se, neste caso a Oya.

Nanã é a mais velha das Iyagba, considerada “vovó” dos orixá. Não se usa faca de metal para Nanã.

Segundo a lenda é mãe de Somponnon, Oxumaré, Obaluaê e Omolu.

É um orixá bastante complexo. representa a memória transcendental do ser humano e o acervo das

reações pré-históricas de nossos antepassados.

É uma divindade das águas paradas e dos pântanos. Responsável pela matéria-prima (barro) que deu

forma ao primeiro homem, participando, assim, da criação do mundo e dos seres.

Nanã rege fisicamente o estômago, os intestinos, a memória e os pés. Temida por todos que conhecem

os seus hábitos e costumes, é este orixá o representante da continuidade da exigência humana e,

portanto, da morte. Por isso se diz:

QUALIDADES

BURUKU:

 

 

 

A mais velha, verdadeira Deusa da Morta. Veste-se de branco, roxo ou lilás.

TINELOKUN:

 

 

 

Mais nova, tem culto, quase extinto.

IGBA:

 

 

 

Seu assento é numa cabaça.

IGBAIYN:

 

 

 

A Dona da Terra.

INANDILÉ:

 

 

 

Associada a Oxumaré.

KITI:

 

 

 

Fundamento com Oxumaré.

INSELE:

 

 

 

Culto extinto.

MAAPAN:

IYAMIBASUN:

 

 

 

Culto extinto.

COR:

 

 

 

Branco/azul marinho, lilás ou roxo

COMIDA:

 

 

 

Aberem (milho torrado e pilado do qual é feito um fubá com açúcar ou mel), mugunzá

DIA DA SEMANA:

 

 

 

Sábado

DATA:

 

 

 

26 de julho

FOLHAS:

 

 

 

Bredo sem espinho

Oxibata

Erva passarinho

E as demais folhas usadas no Culto aos Orixá

Sálù bá Nana Burúku!

Divindade que separa os espíritos

Trevosos da morte!

ILEKÉ:

 

 

 

Principal é Brajá (1 búzio pra fora outro pra dentro)

METAL:

 

 

 

Bronze, estanho, ferro

PARTES DO CORPO:

 

 

 

Protege a barriga, o útero, a parte genital feminina, protege as mulheres

gestantes

SÍMBOLOS:

 

 

 

Ebiri ou ibiri

TOQUE:

 

 

 

Oponijé – mais lento

SAUDAÇÃO:

 

 

 

Salugba Nanã

ESSABAS:

Ôriri

Folha da costa – Odun-dun

Capeba - Já

Cana-do-brejo

Manjericão

Rama de leite - Obô

Folha de mostarda

Guaraná

Papoula roxa

Bredo sem espinho – Teté

Alfavaquinha – Orim-rim

Golfo redondo de manam – Exibatá

Jarrinha – Jacomijé

Erva de passarinho – Afoman

Folha de neve branca, cana-do-brejo – Timim

Parioba – Peculé

Taioba – Bala

Cajá – Jamin

Mutamba – Aferé

NÀNÁ

RAMA DE LEITE; NÀNÁ; SAMAMBAIA; QUARESMA; MARIA PRETA;

MANACÁ; MACAÉ; FOLHA DA COSTA; CEDRINHO; BROTO DE BEIJÃO;

ALFAVACA ROXA; ANGELIM; ASSA-PEIXE; AVENCA; BREDO SEM

ESPINHO; CANA DO BREJO; CAPEBA; CIPRESTE; CRIZANTEMO; ERVA DE

PASSARINHO; FOLHA DA FORTUNA; JARRINHA; LÍNGUA DE GALINHA;

MÃE BOA; MELÃO DE SÃO CAETANO; MUTAMBA; RAMA DE LEITE;

TAIOBA BRANCA; TRAVESCÂNIA ( BROTO DE FEIJÃO PRETO )

NANÃ

Locais de

maior vibração

dos orixás

charcos, lamaçal de chuvas

As cores e

flores que são

regidas pelos

orixás:

Rubra (Rosas rubras)

As bebidas que

são regidas

pelos orixás:

Champanhe branca

Frutos e Frutas Melão

Algumas das

comidas mais

comuns

oferecidas aos

Orixás:

Berinjela cozida na água, regada com azeite doce.

Mencionaremos

aqui as ervas

mais

conhecidas no

Rio de Janeiro:

Colônia, Manacá, Folhas de Berinjela, pétalas de rosas vermelhas

(rubras).

Os Orixás

normalmente

trazem em

seus filhos

suas

características

físicas e de

caráter. Assim

podemos dizer

que os filhos

de:

São pessoas de espírito velho, resmungonas e fechadas, falam pouco,

um tanto quanto melancólicas e vingativas.

Os Orixás têm

suas

preferências

também

quanto aos

metais. O ouro.

Calendário

Festivo da

Umbanda 26 de julho.

QUALIDADES DE NANÃ:

1.Ologbo

2.Borokun

3. Biodun

4. Asainán

5. Elegbe

6. Susure

LENDA DE NANÃ:

Ogum, impetuoso desbravador de caminhos, fora viajar em busca de conquistas e novas terras

e ultrapassando a floresta viu um pântano. Ogum sabia que uma senhora morava lá e achou que seria

fácil conquistar tal lugar, julgando que poderia tomar as terras de uma velha.

Ogum começou a atravessar o pântano, e logo apareceu Nanã com sua vassoura e disse a

Ogum que pedisse licença para passar, pois ali tinha dono. Ogum respondeu com mal-criação à Nanã:

“Ogum não pede licença, toma! Ogum exige!”.

Nanã se irritou, começou à ordena-lo e Ogum tentou acerta-la com sua lança, porém, Nanã

invocou ao pântano e a lama que sugasse Ogum. Este começou a ser puxado pelo pântano, teve que

lutar muito para sobreviver e Nanã, enquanto isso, assistia com grande serenidade.

Ogum consegue se libertar, e Nanã o adverte:

“Não cobice as coisas dos outros. Nunca mais entre sem pedir licença, aqui você não passa

mais!”.

LENDA DE NANÃ:

Olorun enviou Nanan e Oxalá para viverem na Terra e criarem a humanidade. Os dois foram

dotados de grandes poderes para desempenharem essa tarefa, mas somente Nanan tinha o domínio do

reinado dos eguns, e guardava esses segredos, bem como o da geração da vida, em sua cabaça.

Oxalá não se conformava com esta situação, queria poder compartilhar desses segredos.

Tentava agradar sua companheira com oferendas para convencê-la a revelar seu conhecimento.

Nanan, sentindo-se feliz com as atitudes de Oxalá, decide mostrar-lhe egun, mas apenas ela era

reconhecida nesse reinado.

Certa vez, enquanto Nanan trabalhava com a lama, Oxalá, disfarçando-se com as roupas dela,

foi visitar egun, sem lhe pedir autorização.

Quando Nanan, sentiu a falta de Oxalá e de sua própria vestimenta, teve certeza de que ele

havia invadido o seu reinado, atraiçoando-a gravemente. Enfurecida com a descoberta, resolveu

fechar a passagem do mundo proibido, deixando Oxalá preso.

Enquanto isso, Oxalá caminhava no reinado de Nanan, tentando descobrir seus mistérios, mas

apenas ela conseguia comunicar-se com os eguns.

Egun, sempre envolto em seus panos coloridos, não tinha rosto, nem voz. Oxalá, usando um

pedaço de carvão, criou um rosto para ele, como já havia feito com os seres humanos, e, com seu

sopro divino, abriu-lhe a fala. Assim, ele conseguiu desvendar os segredos que tanto queria, mas,

quando se deu conta, viu que não conseguia achar a saída.

Nanan não sabia o que fazer, por isso fechou a passagem para mantê-lo preso até encontrar

uma forma de castigá-lo. Contou a Olorun sobre a traição de Oxalá, que não aprovou a atitude de

ambos. Nanan errou ao revelar a Oxalá os segredos que o próprio Olorun lhe confiara. Para castigála,

tomou o seu reinado e o entregou a Oxalá, pois ele desempenhara melhor a tarefa de zelar pelo

eguns. Oxalá também foi castigado, pois invadiu o domínio de um outro orixá. Daquele dia em diante,

Oxalá seria obrigado a usar as roupas brancas de Nanan, cobrindo o seu rosto com um chorão, que

somente as iyabás usam.