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Centro Cultural e Templo dos Orisá Egbe Ifá Ire


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Olá!

Comunidade da religião dos orixás ou não  a (ACAD) É UM NUCLEO REGIONAL é um local onde desenvolve a proteção básica, centro de referencia  social na oferta de serviço continuados  de proteção cultural, religiosa e porteção social básica. Onde esta localizada na,

RUA: DESEMBARGADOR GASTÃO MACEDO 118 PRAÇA SECA -RJ

TEL: (21) 24257432

Email: paulodesu@yahoo.com.br / pauloganga2014@gmail.com

Acad é uma organização não governamental, uma porta  de entrada dos usuários à rede de proteção cultural, religiosa e proteção social básica.

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Iemonjá

IEMONJÁ


Esta Deusa está ligada à criação, é considerada a Grande Mãe.

Sendo uma das ninfas das águas salgadas tem sua representação nos mares e oceanos, é a

responsável pela vida dos animais do meio aquático. A Iemonjá tratada neste trabalho é filha de

Oloôkun (Senhor dos Oceanos). Ela e Oxalá tiveram uma união, da qual muitos Orixás foram

originados.

Suas danças representam as ondas do mar.

PERSONALIDADE: Francos, intuitivos, voluntariosos, decididos, ciumentos, custam muito a perdoar

uma ofensa, são amigos até a morte, vaidade pouco acentuada, sinceros, teimosos, valentes, passam

grande parte do seu tempo pensando.

PAÓ: Batidas de palmas imitando o som das ondas do mar, seguindo-se as 3 de reverência e o

adobale.

FILIAÇÃO: Oloôkun

SAUDAÇÂO: “Odoiyá! Odô Siaba!”.

DIA: Sábado.

COR: Azul claro, branco, pérola e transparente.

METAL: Metais brancos.

QUALIDADES:

Asaba

Ogunté

Yemowo

Ranara

Olossa

Akurá ou Konlá

Malebô

Asesu

QUALIDADES DE YEMONJÉ:

1.Yemanjá Ogunté (esposa de Ogum Alagbedé)

2.Yemanjá Saba (fiadeira de algodão, foi esposa

de Orunmilá)

3.Yemanjá Sesu/Susure (voluntariosa e

respeitável, mensageira de olokun)

4.Yemanjá Tuman/Aynu/Iewa

5.Yemanjá Ataramogba/Iyáku (vive na espuma

da ressaca da maré)

6.Iya Masemale/Iamasse (mãe de Xangô)

7. Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas,

esposa de Oxalá)

Iemanjá, sao todas as águas salgadas e areias do mar. É considerada o princípio de tudo, juntamente

com a terra, Oduduwa. Iemanjá é o mar que alimenta, que umidifica as terras, que energiza a terra, e

também o maior cemitério do mundo. Representa ainda as profundezas do inconsciente, o movimento

rítmico, todas as coisas cíclicas, tudo que pode se repetir infinitamente. A força contida, o equilíbrio.

Iemanjá uniu-se a Oxalá, a criação, e com ele teve os filhos Ogum, Exu e Oxóssi e Xangô.

Como seus filhos se afastaram dela, Iemanjá foi aos poucos se sentindo mais e mais sozinha e resolveu

correr o mundo, até chegar a Okerê, onde foi adorada por sua beleza, inteligência e meiguice. Lá, o rei

se apaixonou por ela, desejando que se tornasse sua mulher. Iemanjá então fugiu, mas o Alafin

colocou seus exércitos para persegui-la. Durante sua fuga, foi encurralada por Oke (as montanhas) e

caiu, cortando seus enormes seios, de onde nasceram os rios. Assim, ela é também a mãe de Oxum,

Obá e Iansã (em alguns mitos).

Conta-se que a beleza de Iemanjá é tamanha que seu filho Xangô não resistiu a ela e passou a

persegui-la, com o desejo incestuoso de possuí-la. Na fuga, Iemanjá cai e corta os seios, dando origem

às águas do mundo e aos Ibejis, filhos de Xangô com Iemanjá. Outro mito ainda, narra a sedução em

sentido contrário. É Iemanjá quem persegue seu filho Aganju (a terra firme) e este é quem foge.

Representando o inconsciente, Iemanjá é considerada também a "dona das cabeças", no sentido de ser

ela quem dá o equilíbrio necessário aos indivíduos para lidar com suas emoções e desejos

inconscientes.

Cor: azul claro e verde, nos tons do mar.

Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral)

Dia da Semana: Sábado

Numero: 10

Comida: arroz com mel

Saudação: Odô Iyá!

IEMANJÁ (iya: "mãe"; omo: "filho"; eja: "peixe").

A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a rainha das águas salgadas,

considerada como mãe da maioria dos orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família.

Chamada também de deusa das pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de

nascimento.

Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela reger nossos

lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo

teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade

ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas

de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou

não.

Numa Casa de Santo, Iemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando

essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando sentimento de irmão

para irmão em pessoas que a bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o

sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos

Babalorixás (Pai de Santo) ou Ialorixás (Mãe de Santo) com os Omorixás (Filhos de Santo).

A necessidade de saber se aquele que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de

Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor ao próximo, principalmente em se

tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido. É a preocupação e o

desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar.

É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo

do seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar, é o maremoto.

Protege a vida marinha.

Filha de Olokum e mãe da maioria dos orixás. Sua cor é branca, associada ao orixá Oxalá; juntos

teriam feito a criação do mundo. É proveniente de uma nação chamada Egbá, na Nigéria, onde existe

um rio com o mesmo nome do orixá.

Exu, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se

deu, e bravamente Iemanjá resistiu à violência do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe.

Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo" desaparecendo no horizonte.

Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho,

pediu socorro ao pai Olokum e ao criador Olorum. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como

a lágrima, foi saindo dando origem aos mares. Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa

dos orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte.

YEMONJÁ

É uma belíssima ninfa negra de grandes e belos seios desnudos e volumosos, aparece

sempre com uma vestimenta da cintura para baixo, nas cores azul e branca, com um adorno

em forma de coroa, chamado Akoro, mas conhecido como Adê, na cor prateada, tendo nos

braços braceletes de prata e idés, em suas mãos um leque de prata em forma de peixe,

chamado de Abebè e uma espada chamada de Kupanga Omyi Benbe ou Lidá, demonstrando

assim as riquezas encontradas nas águas profundas do mar. Divindade das águas salgadas.

QUALIDADES

YEMUO

É a primeira, a mais velha e esposa de Xangô. Veste branco e cristal

YIAMACÈ ou YIAMACI-MALÉ

É a segunda, mãe de xangô e Oxumaré. Esposa de Orannian e muito festejada durante as

festas consagradas a seu filho Xangô. Suas contas são brancas leitosas, rajadas de vermelho

e azul.

YINAÉ ou MALELE

É a terceira, aquela que os filhos sempre serão peixes, também conhecida como Maribó,

mora nas águas mais profundas, é a sereia, ligada a reprodução dos peixes, vem sempre a

beira mar apanhar sua oferendas. Ligada a Oxalá e a Exú.

OGUNTÉ

É a quarta, espôsa de Ogun Alakibebé, mãe de Ogun Akoro. Ogunté quer dizer aquela que

contém Ogun. Vive perto das praias, no encontro das águas com ás pedras. Traz na cintura

um facão e todas as ferramentas que Ogun usa, penduradas em sua vestes. Sua maior

quizila é a pata.

Come carneiro e todos os bichos machos, castrado na hora do sacrificio. Come com seu filho

Ogun nos campos e caminhos. Veste azul marinho e branco cristal ou verde e branco (nas

casas de jeje não come carneiro).

OLOSSÁ

É a quinta. Come com Osún e Nanan. Veste verde claro e sua contas são branco cristal. Come

carneiro castrado na hora do sacrificio (nas casas de jeje não se copa carneiro).

ASAABÁ ou SOBÁ

É a sexta.É velha e manca da perna esquerda, devido uma luta com Exú. Muito rabujenta e

traiçoeira, fala de costas,fia as roupas de Oxalá e comanda ás camadas profundas do mar.

Foi casada com Orumilá IFÁ e usa uma corrente de prata no tornozelo, come pata e tem

pavor de carneiro, come junto com Omolú,Osún Karé e Oxalá.

YIASESSU ou SESSU

É a sétima. É a mensageira de Olóòkun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é

muito esquecida e lenta. Come com Obaluwàiyé e Ogun. Veste verde água e suas contas

branco cristal. Come pata e carneiro castrado na hora do sacrifício(na nação jeje não come

carneiro).

AKURÀ

É a oitava. Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas

marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, come com Nanan, veste o verde água

e contas iguais.

AYIO

É a nona. Muito velha e veste sete anáguas para proterger-se. Vive no mar e descansa na

lagoa. Come com Osún e Nanan.

SUAS FOLHAS

Erva prata, macassá, capueraba branca e azul, umbúba, oxibata, altéia, arassá da praia,

colõnia, condessa, graviola, erva de santa luzia, mãe boa, lágrima de Nossa senhora, pata de

vaca e a principal que é o papo de peru.

Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos Egbá, uma

nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. As

guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokutá, no início do

século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível levar o rio, mas, em contrapartida, transportaram

consigo os objetos sagrados, suportes do àse da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região,

tornou-se, a partir de então, a nova morada de Yemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser

confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos que

escreveram sobre o assunto no fim do século passado. Não nos deteremos nas extravagantes

hipóteses do Padre Baudin, retomadas com entusiasmo pelo Tenente-Coronel Ellis e outros autores.

Daremos, porém, em notas um resumo destes textos.

O principal templo de Iemanjá está localizado em Ibará, um bairro de Abeukutá. Os fiéis desta

divindade vão todos os anos buscar a água sagrada para lavar os axés, não no rio Ògùn, mas numa

fonte de um dos seus afluentes, o rio Lakaxa. Essa água é recolhida em jarras, transportada numa

procissão seguida por pessoas que carregam esculturas de madeira(ère) e um conjunto de tambores. O

cortejo na volta, vai saudar as pessoas importantes do bairro, começando por Olúbàrà, o rei de Ibará.

Iemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela

aparece "casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de

Ifé,...Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora,

Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se

sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de

extremo perigo. E assim, Iemanjá foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste. Olofin-Odùduà, rei

de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Iemanjá, em vez de se deixar prender e

ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na

mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).

Iemanjá tem diversos nomes, relativos, como no caso de Oxum, aos diferentes lugares profundos(ibù)

do rio. Ela é representada nas imagens com o aspecto de uma matrona, de seios volumosos, símbolo

de maternidade fecunda e nutritiva. Esta particularidade de possuir seios mais que majestosos - ou

somente um deles, segundo outra lenda - foi origem de desentendimentos com seu marido, embora ela

já o houvesse honestamente prevenido antes do casamento que não toleraria a mínima alusão

desagradável ou irônica a esse respeito. Tudo ia muito bem e o casal vivia feliz. Uma noite, porém, o

marido havia se embriagado com vinho de palma e, não mais podendo controlar as suas palavras, fez

comentários sobre seu seio volumoso. Tomada de cólera, Iemanjá bateu com o pé no chão e

transformou-se num rio a fim de voltar para Olóòdun, como na lenda precedente.

Iemanjá no Novo Mundo

Iemanjá é uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre pedras

marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul. O sábado é o dia da semana que lhe é

consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de

vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro. Fazem-se oferendas de carneiro, pato e

pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.

Diz-se na Bahia que há sete Iemanjás:

Iemowô, que na África é a mulher de Oxalá;

Iamassê, mãe de Xangô;

Euá (Yewa), rio que na África corre paralelo ao rio Ògùn e que freqüentemente é confundido com

Iemanjá em certas lendas;

Olossá, a lagoa africana na qual deságuam os rios.

Iemanjá Ogunté, casada com Ogum Alagbedé.

Iemanjá Assabá, ela é manca e está sempre fiando algodão.

Iemanjá Assessu, muito voluntariosa e respeitável.

Em Cuba, Lydia Cabrera dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá

existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.

ARQUÉTIPO

Tomamos emprestada a descrição do arquétipo de Iemanjá a Lydia Cabrera, sua filha, certamente a

mais competente de todas aquelas que nos foi dado o prazer de conhecer: "As filhas de Iemanjá são

voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o

sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que

lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.

Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do

luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as

possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto".

ESSABAS DE IEMONJÁ:

Oriri

Manjericão

Rama de leite - Obô

Macaçá

Folha de colônia

Folha da costa – Odun-dun

Pata de vaca (beira de rio)

Umbaúba

Erva de São João (mestrato)

Bredo sem espinho – Teté

Alfavaquinha – Orim-rim

Malva branca – Efin

Golfo-branco – Omin-ojú

Jarrinha – Jacomijé

Folha de bicho – Ibin

Capeba – Já

Beti-cheiroso – Obayá

Folha de loko – Iróko

Folha de neve branca, cana-do-brejo – Tinin

Golfo de baronesa – Ereximominpala

Canela de macaco – Teterégun

Parietária – Monam

Cajá – Jamin

YEMOJÁ

AGUAPÉ; ÁGUA DE LEVANTE; ALFAVAQUINHA; ALTÉIA; UNHA DE VACA;

UMBAÚBA; SALSA DA PRAIA; PATA DE VACA; PAPO DE PERU; MUSGO

MARINHO; MARICOTINHA; JASMIM; ERVA DE SANTA LUZIA; DANDÁ DO

BREJO; CONDESSA; CAMÉLIA; ARASSÁ DA PRAIA; BREDO SEM

ESPINHO; CANA DO BREJO; CANELA DE MACACO; CAPEBA; COLONIA;

ERVA PRATA; FOLHA DA COSTA; FOLHA DE BICHO; GRAVIOLA;

JARRINHA; LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA; MACAÇA; MÃE BOA; MALVA

BRANCA; PARIETÁRIA; RAMA DE LEITE; TAIOBA BRANCA; OXIBATA;

ERVA SÃO JOÃO

YEMANJA

Locais de

maior vibração

dos orixás

praias

As cores e

flores que são

regidas pelos

orixás:

Branca (Palmas e Rosas)

As bebidas que

são regidas

pelos orixás:

Champanhe branca

Frutos e Frutas

Mamão.

Algumas das

comidas mais

comuns

oferecidas aos

Orixás:

Arroz cozido com fatias de coco regado com mel.]

Mencionaremos

aqui as ervas

mais

conhecidas no

Rio de Janeiro: Erva da Lua, Alfazema, Colônia, pétalas de rosas brancas.

Os Orixás

normalmente

trazem em

seus filhos

suas

características

físicas e de

caráter. Assim

podemos dizer

que os filhos

de:

São pessoas facilmente irritáveis, generosas até certo ponto, de

tendência maternal e amantes da solidão.

Os Orixás têm

suas

preferências

também

quanto aos

metais. A prata.

Calendário

Festivo da

Umbanda 15 de agosto.

LENDA DE YEMONJÁ

Yemonjá, grande orixá das águas, era filha de Olokun, o senhor dos oceanos. Era possuidora de um

grande instinto maternal, que fez dela mãe de dez filhos. Embora casada, não tinha grande apego por

seu marido. Às vezes, pensava em deixá-lo, mas ele era um homem muito importante e poderoso, e

não permitiria tal desonra. Yemonjá também pensava no bem-estar de seus filhos, não podendo deixálos

desamparados.

Seu marido usava o poder com tirania, inclusive com sua família, tornando a vida dela insuportável. Ela

não agüentava mais se submeter aos caprichos de um homem que ela desprezava.

Ela procurou seu pai para aconselhar-se sobre a atitude que deveria tomar. No fundo, ela já estava

decidida a fugir, mas precisava de seu apoio. Olokun não a recriminou, pois ela era uma soberana e,

como tal, não poderia aceitar o jugo de ninguém. Ele, então, deu à sua filha uma cabaça com

encantamentos, para que ela usasse quando estivesse em perigo.

Yemonjá colocou seu plano em prática, fugindo com todos os seus filhos.

Quando ela já estava bem longe de sua aldeia, viu que estava sendo perseguida pelo exército de seu

marido. Pensou em enfrentá-los, mas eles eram muitos e seria uma luta desleal. Yemonjá odeia os

confrontos, pela destruição que causam, já que é um orixá propagador de vida.

Quando se sentiu acuada, resolveu abrir a cabaça e pedir socorro ao seu pai. Do seu interior escoou

um líquido escuro, que, ao tocar o chão, imediatamente formou um rio, que corria em direção ao

oceano.

Foi nessas águas que Yemonjá e seu povo encontraram um caminho para a liberdade.