É a Deusa do rio YEWÁ, ligada à água doce. Está associada à fecundação e às virgens. Nas suas
danças ela brinca com as águas. A sua mais forte característica é ser guerreira, trás uma espada, que é
um dos seus objetos de culto.
PERSONALIDADE: Calma aparente, dengosa, delicada, lutadora, vaidosa e orgulhosa.
PAÓ: Igual das demais Iabás.
SAUDAÇÃO: “Ora Ewá eu!”.
CORES: Vermelho, amarelo, salmão e branco.
DIA: Sábado
METAL: Cobre
FILIAÇÃO: Nanã e Oxalá
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COR: Amarelo, azul, dourado e branco.
METAL: Dourado
SÍMBOLO: Abébé.
Muito pouco se sabe atualmente sobre Ewá.
Ela é também filha de Nanã, e é vista como horizonte, o encontro do céu com a terra, do céu com o
mar. Ewá representa ainda outros horizontes, como a interface onde se tocam a vida e a morte, o dia e
a noite e outros. Assim, todas as transformações, mudanças e adaptações sao regidas por ela.
Ewá é virgem, bela e iluminada. Apesar desta beleza e do assédio dos orixás masculinos, nunca quis se
casar, sendo uma moça quieta e isolada, voltada para o conhecimento dos segredos das
transformações.
Nanã, preocupada com sua filha, pediu a Orunmilá que lhe arranjasse um amor, um casamento, mas
Ewá desejava viver sozinha, dedicada à sua tarefa de fazer cair a noite no horizonte, puxando o sol
com seu arpão.
Como Nanã insistisse em seu casamento, Ewá pediu ajuda a seu irmão Oxumarê, o arco-íris, que a
escondeu no lugar onde ele se acaba, por trás do horizonte, e Nanã não mais pôde alcançá-la. Assim,
os dois irmãos passaram a viver juntos, para sempre inatingíveis. Ambos regem o intangível e Ewá
também é compreendida como a energia que torna possível o abandono do corpo e a entrada do
espírito numa nova dimensão.
No Brasil poucos candomblés cultuam Ewá, pois dizem que o conhecimento sobre as folhas necessárias
ao seu culto foi perdido durante o processo de aculturação dos africanos escravos.
Dia da semana: segunda-feira
Cor: verde-mar e rosa (o tom é o rosa do cair da tarde)
Símbolo: Arpão com uma serpente enrolada, por sua ligação com Oxumarê.
Comida: batata doce.
Saudação: Rirró!
EWÁ (nome de um rio nigeriano)
É um orixá feminino, divindade do canto, das coisas alegres e vivas. Dona de raro encanto e beleza, e
é considerada como a rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas. É o orixá que
transforma a água de seu estado líquido para o gasoso, gerando nuvens e chuva.
Quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando figuras de animais, objetos, pessoas, ali está
a magia e o encantamento de Ewá, evoluindo e desenhando no céu. É a deusa do que é belo, dando
cores aos seres tornando-os vivos e bonitos. Está ligada com a alegria, regendo com Ibeji o que se tem
ou o que se seja ser feliz. Filha mais nova de Nanã, gêmea de Oxumaré, irmã de Obaluaiê e Ossain.